Você é médico, dentista, fisioterapeuta, nutricionista, ginecologista ou atua em qualquer outra especialidade da área da saúde?

No dia a dia do consultório, é comum se deparar com lesões de pele em seus pacientes — e junto com isso, vem a dúvida:

“Será que isso é normal ou preciso encaminhar para um dermatologista oncológico?”

A boa notícia é: existem critérios objetivos que ajudam a reconhecer os sinais de alerta.

3 sinais de lesões cutâneas que merecem atenção imediata

Se você identificou alguma das alterações abaixo durante a avaliação do seu paciente, não ignore:

• Lesões que não cicatrizam após 4 semanas.
• Mudança de cor, formato ou relevo em pintas pré-existentes.
• Feridas recorrentes que ardem, coçam ou sangram sem causa aparente.

Essas manifestações podem parecer pequenas em um primeiro momento, mas na prática clínica, já servem de alerta para possíveis neoplasias cutâneas, como o carcinoma basocelular, espinocelular ou o melanoma.

Encaminhar cedo salva tempo e saúde

Você não precisa esperar ter certeza de que se trata de algo grave.

Na dermatologia oncológica, o olhar é treinado para investigar com mais profundidade — com o suporte de tecnologias como dermatoscopia digital e mapeamento corporal total, que ajudam a rastrear alterações de forma precisa e comparativa.

Encaminhar precocemente melhora a abordagem clínica, evita complicações e pode fazer toda a diferença no prognóstico.

O que observar como profissional da saúde?

Aqui vai um resumo prático dos principais sinais de alerta para profissionais de qualquer especialidade:

• Lesão que não cicatriza após semanas.
• Pinta que mudou de forma, cor ou relevo.
• Ferida recorrente, mesmo após tratamento.
• Área que arde, coça ou sangra de forma inexplicada.
• Lesões em pacientes imunossuprimidos ou com histórico familiar de câncer de pele.

Achou estranho? Ficou com dúvida? Encaminhe.

Cuidado compartilhado: você é a primeira linha de atenção

Como profissional da saúde, seu papel é essencial no reconhecimento precoce dessas alterações.
Encaminhar não é tirar conclusões — é agir com responsabilidade.

A dermatologia oncológica está aqui para ser parceira nesse processo, oferecendo apoio técnico, diagnóstico seguro e condutas baseadas em evidência.